Para nossa reflexão:
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/08/15/cristovam-buarque-critica-resultados-do-ideb
Cristovam Buarque critica resultados do Ideb
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) mostrou preocupação, em discurso nesta quarta-feira (15), com os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, divulgados na terça-feira. A avaliação leva em conta o desempenho dos estudantes e índices de aprovação. Em uma escala que vai de zero a dez, a média das escolas é de 5 nos primeiros anos do ensino fundamental; 4,1 nos anos finais do ensino fundamental e 3,7 no ensino médio.
- Nós estamos sendo reprovados, os senadores, os deputados, os ministros, os governantes, os presidentes. Essa é a nossa reprovação, essa é a nossa nota. Nós deveríamos carregar no peito a nota 3,7, porque é esta a nota do ensino médio no Brasil - criticou.
Para o senador, a estagnação da educação no Brasil significa, na verdade, uma regressão para o país, que está ficando para trás com relação ao resto do mundo.
Cristovam também lembrou a situação das universidades federais, que estão em greve há cerca de 90 dias. Para ele, a reposição nunca terá o mesmo valor das aulas que não estão sendo ministradas.
- Ensino não é como tijolo, que você para a obra, no outro dia você chega e põe o tijolo no lugar certo. Ensino, educação e trabalho são com o estado mental, intelectual, emocional do aluno. Eles voltam às aulas degradados, depredados, desmoralizados.
Cristovam também ressaltou o fato de as escolas públicas federais apresentarem, na média, notas melhores que as das escolas particulares. Para ele, os números mostram a necessidade de as escolas públicas serem federalizadas. A proposta faz parte de um plano que vem sendo defendido pelo senador e que prevê, ainda, salários de R$ 9 mil para professores. Eles teriam, no entanto que cumprir horário integral e passar por avaliação anual de desempenho.
- Eu nem digo que se aceite, porque é a ideia de um senador, mas que se debata com rigor essa possibilidade. E da parte do governo federal não há o menor interesse em debater esse assunto. Entreguei essa proposta à presidenta Dilma faz mais de um ano - lamentou.
"Só muito de vez em quando eu gostaria que as pessoas que dizem me amar pudessem enxergar e sentir este mundo como eu, só uma vez em suas vidas já seria o suficiente para que deixassem de achar que quando me silencio é porque não tenho argumentos para contestá-los, ou que minha aparente calma e meu olhar sejam qualificados como fraqueza. Respeito, por demais, o direito de serem diferentes, pensarem, viverem e sentirem as pessoas deste mundo segundo suas próprias histórias de vida, por este motivo não respondo, não brigo, não reajo como gostariam, e, só mesmo a violência, em qualquer de suas formas manifestadas (fisica, psicológica, sexual ou moral), tem me tirado do sério. Confio, desde sempre, e esta crença me acompanhará pela eternidade, que cada um neste mundo responderá pelo que pensa, pelo que faz e pelo que sente em relação a outrem. Difícil, então, que este meu desejo se concretize, pois, jamais pensarão ou sentirão como eu, pois sou feita dos meus aprendizados ...
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