Os relacionamentos que você mais tenta controlar são os que mais são prejudicados.
Controle é medo. Tentar controlar as pessoas que você ama revela antigas mágoas, antigas desilusões e antigas dores. O controle não assegura um relacionamento.
Pelo contrário, o controle liquida a confiança, a intimidade, o romance, a espontaneidade e o crescimento. Não é possível controlar o amor incondicional.
Você precisa abdicar do controle e do medo para ganhar o amor.
Nos relacionamentos, geralmente o controle causa conflitos de poder, desencantamento e rupturas tristes. Sempre que você tenta mudar alguém, você está tentando controlar essa pessoa.
Sempre que você tenta fazer escolhas por essa pessoa, você está tentando controlá-la. Seu relacionamento não se baseia mais em amor e em respeito, mas em manipulação e dominação.
Surge um conflito de poder, uma guerra, e ambos perdem – a menos que se abra mão do controle. Renunciar ao controle é, de modo geral, o primeiro passo rumo a uma maior criatividade, inspiração e cura. No entanto, requer coragem.
Normalmente, o controle revela a tentativa de ‘fazer’ a vida por conta própria. Tem ranço de ego, de mentalidade estreita, de medo de mudança, até de medo do sucesso.
Controle em demasia pode bloquear a recepção, a parceria, a sinergia e o crescimento. Pode isolá-lo de uma ideia melhor, de novos caminhos, de ajuda extra e de mais abundância. Pode deixá-lo limitado aos seus próprios pensamentos mesquinhos, e com isso você perde de vista o todo.
Como você pode saber se está aplicando controle em demasia? É simples. A sua vida não estará funcionando a seu favor.
Onde o controle é excessivo, não há fluxo, não há abundância, não há alegria. O controle é o calcanhar-de-aquiles que você arrasta enquanto abre caminho pela luta, conflito e dor. Sempre que você estiver exercendo um excesso de controle, pergunte-se: ‘Neste caso, o que poderia funcionar melhor que o controle?
Afirme: ‘Deus é quem toma conta aqui’, ou algo similar.    (Robert Holden)

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