Mães e o Amor

Hoje penso com mais tranquilidade sobre SER MÃE, e, entenderei perfeitamente se um dia minhas filhas não conseguirem entender o porquê de as pessoas me amarem, me respeitarem e dizerem sobre minha sabedoria. Passei os anos mais difíceis de meu viver com minhas filhas crescendo, tornando-se jovens e mulheres, foi assim porque escolhi ter minhas filhas muito nova, e, viver com o meu eu e com o da mãe era um constante dividir de tempo, de sentimentos, e, minha presença nem sempre era a melhor devido as responsabilidades do SER MÃE e viver o meu EU (mais egoísta à época); Hoje, para os que convivem comigo, no atual viver, onde as responsabilidades diminuíram bastante, viver se tornou leve, tranquilo, cheio de afeto e aprendizagens positivas; Depois de anos amando minha linda e sábia mãe, agora, com tempo para conhecer, compartilhar sentimentos e palavras, amo-a de forma mais divina, mais linda, minha mãezinha do coração e da alma; E assim será também com minhas filhas. São as emoções que as voltas do divino de nosso viver nos proporcionam. Tenho muitas amigas e amigos, inclusive crianças que perderam suas mãezinhas muito cedo, e, hoje, conto-lhes uma passagem do Dia das Mães, há anos atrás, onde eu, estando com uma destas amigas órfãs de mãe, que estava comigo e com crianças ao nosso redor, esta minha amiga, órfã ao tentar falar sobre sua mãezinha, emocionou-se e chorou... Uma das meninas de 5 aninhos à época me perguntou: -Por que ela está chorando? Minha Resposta foi: - Pequenina, todas as pessoas têm mães, e todos nós temos um corpo, e...(fui apontando em meu corpo alguns locais onde ficam nossos órgão), neste corpo como no seu também tem um coração que cuida de todos os outros órgãos, um pulmão que nos ajuda a respirar para viver, um enorme estomago onde passa toda a comida que comemos para viver, um rim que cuida da água e dos líquidos que bebemos, tudo e muito mais para nos garantir energia para viver, mas, pequenina... (aí peguei em seu queixinho para que entendesse que era importante ) ... me responda, você ama seu papai? Resposta da pequenina: - Amo tia, muito. -E, você pode me dizer como é este amor, de que cor? É gordo, alto, como ele é? Resposta da pequenina: Não tia, eu não vejo o amor. -Então pequenina, o amor é a parte que fica em nossos corpos, que não enxergamos, e que vai viver em um mundo tão invisível e cheio de amor quando morremos. E, ela, nossa amiguinha está chorando porque a mãezinha dela já morreu, vive junto ao Amor de Todos, e onde iremos viver também como Amor quando morrermos, ela chora de saudades, não é tristeza. Ela sabe que a mamãe dela vive neste Mundo de Amor sem fim. -Entendi. Mas não quero que ela chore. Vou lá dar um beijo deste Amor para ver se ajuda... E dá-lhe emoção que esta criançada nos faz sentir. Parabéns Mães de todo Mundo, toda forma, todo gênero, toda raça, mães de todos os seres desta Terra, Parabéns à Mãe Natureza. (Mara Zumpano, aos 11 de maio de 2014)

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